O América vive uma polêmica no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), diante da derrubada da liminar que livrava o alvirrubro de arcar com o calote sofrido em uma parceria com a Allian, empresa de energia solar. Como se já não bastasse o sumiço dos representantes da Allian, a situação ganha o agravante de uma assinatura não reconhecida por nenhum dos membros da gestão que teria firmado o acordo do empréstimo para realizar a operação.
Sei que parece ser complicado entender, mas resumidamente a situação se trata de dois calotes sofridos pelo time americano. Um por parte de alguém, que pode até ter falsificado a assinatura do ex-diretor financeiro. E o outro, por parte da empresa de energia solar, que sumiu sem prestar o serviço prometido.
O membro da gestão alega não recordar ter feito a assinatura na cédula bancária. Porém, mesmo que ele tivesse assinado, o, na época diretor, não tinha autonomia, já que o acordo não teria passado pelo Conselho Deliberativo. É um nó danado.
O Conselho atual, inclusive, montou uma comissão com advogados para analisar melhor o caso, tentar decifrar o que realmente aconteceu e ir em busca de reverter a derrubada da liminar. Resta agora saber quem vai pagar a conta.
