O candidato à presidência do ABC, Eduardo Machado, sugeriu, durante a apresentação do seu plano de gestão, que poderia pagar um bônus, famoso "bicho", para membros da diretoria do alvinegro. Machado citou o exemplo do salário que era pago para Javier Parraguez, o Búfalo, e afirmou que preferia remunerar seus colaboradores.
A ideia segue uma linha bem de como funciona o Fortaleza, que virou Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Contudo, vale lembrar do trajeto árduo percorrido pelo time cearense para chegar no patamar de poder remunerar seus gestores. Meu questionamento é relacionado ao fato de que se há um teto estabelecido para negociações de jogadores, como seria feito esse processo de pagamento? E de onde sairia essa verba para não atrapalhar no planejamento do futebol?
Outro ponto de destaque nas declarações de Eduardo é sua fala sobre ter ficado um ano na vice-presidência social e não saber qual seria sua função. Ora, como ficar um ano em um cargo sem saber o que fazer? É, no mínimo, incoerente para alguém que fala a todo momento de profissionalização.