Além da felicidade sem tamanho de ver o Brasil ganhar da Argentina, com um treinador brasileiro, com os principais nomes sendo brasileiros e com um gol de um menino, quero dizer que o tema do meu comentário é justamente sobre essa cria do Xerém.
Capaz de, John Kennedy no ABC ou América, dirigentes e treinadores já tivessem desistido dele porque no seu histórico tinha um sopapo num coleginha de 11 anos ainda na escolinha. E ainda mais teriam desistido dele, os nossos, com os erros que ele continuou a cometer. Fernando Diniz, não.
E assim foi quando orientava sua entrada em campo na prorrogação: "você vai entrar e fazer o gol do título". O Sobrenatural de Almeida, o mesmo desinfeliz que entrou em campo para atanazar o Fogão na virada sofrida para o time do boçal ridículo Abel Ferreira, desta vez, fez a tarefa do bem.
Gol de John Kennedy na prorrogação. Um safado soprador de apito ultrapassado, escalado por uma Conmebol caquética, irresponsável e inútil, Vilmar Roldan, ainda tentou estragar a festa ao expulsá-lo, não conseguiu.
Viva os meninos do Brasil e quem não desiste deles. Aliás, meu caro Diniz, deixa eu dizer: é desses meninos nossos, não os riquinhos da Europa, que nossa seleção, sua seleção, está precisando.
