Deputado propõe que segurança de Lula e ministros não ande armada para manter “coerência ideológica” do partido
Em uma tentativa de exigir coerência do atual governo, o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) protocolou projeto de lei para proibir a equipe de segurança pessoal do presidente Lula e dos ministros do governo de usar armas de fogo.
“Fica vedado o uso de armas de fogo pelos agentes integrantes da segurança pessoal do presidente da República e de seus ministros de Estado, ainda que em atividades que envolvam a segurança imediata de tais dignatários”, estabelece o Projeto de Lei 4.012/2023, protocolado na segunda-feira 21.
Na justificativa, o parlamentar, que faz parte da bancada pró-armas, afirma que a proposta é coerente com a postura ideológica do atual governo, contrário às armas. “Essa medida visa a alinhar os órgãos que realizam a segurança do presidente da República e de seus ministros à visão do atual governo, que não enxerga as armas de fogo como algo benéfico para a sociedade”, escreveu Bilynskyj.
O deputado citou uma declaração recente de Lula, feita durante a live semanal da terça-feira passada 15, quando o presidente afirmou que quem anda armado é covarde. “Eu não quero ter arma dentro de casa para fazer bem, se eu tiver arma em casa é para me livrar de alguém. E tem gente que gosta, que sai armado mostrando que é poderoso. É um covarde. Quem anda armado é um covarde, tem medo”, disse Lula, há uma semana.
Lula vive cercado de seguranças armados (muito bem armados, aliás) para protegê-lo, mas chama de covarde o cidadão que quer uma arma para se proteger também. As informações são da Revista Oeste.
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