O centenário Verdão não pode perecer
O Alecrim festeja 108 anos. O time mais simpático, o que congrega, o que harmoniza, o responsável maior pela paz entre todos os rivais. E lembro sempre, com carinho, o ano de 2009, campanha histórica do time verde que, sob o comando de Francisco Diá, subiu para a terceira divisão. No Machadão, bandeiras alvinegras, alvirrubras e alviverdes se uniram no mais espetáculo já visto na nossa antiga praça de esportes.
Alecrim da grande parte de minha vida como jogador profissional, dois títulos estaduais, uma Taça Cidade do Natal, torneios no interior e participação em Basileiro, da Primeira Divisão, 1986, e Módulo Amarelo em 1982. Emoção de ter jogado pelo time verde no palco maior do futebol do mundo, na época, o estádio Maracanã (hoje não é mais), e ainda era o tempo das gerais, do grito da galera no "pé de nosso ouvido" em partida épica contra o Botafogo.
Alecrim que vive uma crise, pois rebaixado para a segunda divisão, não pelo Globo, mas pelo STJD do absurdo, tem destino incerto. Não sei se meu time verde vai ter forças para brigar em igualdade de condições com os concorrentes e clamo por um "salvador da pátria", um milionário que se apaixone pelo carisma dessa equipe que é, sem dúvida, como destaquei acima, a marca da união e da paz no futebol.
Que a torcida mais barulhenta e inflamada possa voltar a colorir, de verdade, as arquibancadas de nossos estádios. O Alecrim não pode perecer.
PS: fiz a opção por essa foto, entre tantas, porque foi o ano que cheguei no time verde, vindo do Força e Luz, trocado por 30 pares de chuteiras, negociação feita entre Ranilson Cristino, presidente do Forcinha e Bastos Santana, homem forte do Alecrim.
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